Às 19h de hoje (30) a energia de 350 músicos e de uma plateia de centenas de espectadores tomou conta da área externa do Teatro Municipal. O som marcou a 3ª edição do Sou Mais Batera, um projeto que recebeu apoio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Pmic) e que anunciou a grande festa dos 131 anos de Uberlândia.
“Quando soubemos que fomos escolhidos para abrir o aniversário da cidade ficamos muito emocionados. A Prefeitura sempre foi uma grande parceira nossa, desde a primeira edição”, agradeceu Alex Mororó, coordenador do projeto e baterista.
Reunindo pessoas de todas as idades, não teve quem não ficasse boquiaberto com os 200 bateristas, 50 vocalistas, 50 baixistas e 50 guitarristas que deram um verdadeiro show de talento e sincronia.
“Nada melhor do que começarmos as comemorações com esse evento, que só vem trazer boas energias pra cidade. Sábado tem mais, com o Fundinho Festival na praça Clarimundo Carneiro e a gente espera todo mundo lá”, convidou Mônica Debs Diniz, Secretária Municipal de Cultura.
Em família, Barbara Sabio levou os dois filhos e o marido para aproveitar a atração. “Nós tentamos sempre levá-los a eventos assim. É muito bom ter tanto incentivo à cultura na cidade. Vamos tentar ir em todas as comemorações do aniversário da cidade”, comentou.
Pura emoção
Para Lorenzo Almeida, de 13 anos, que está em sua segunda edição do evento, a emoção de tocar para tanta gente foi difícil de segurar. “Nem sei descrever, o coração fica na boca, ainda mais que eu fiquei tão perto do público. Mas é sempre muito legal”, contou.
A banda gigante, formada por 350 músicos, foi apelidada pelos inscritos de “Big Band Rock”. Mesmo com a inclusão de outros timbres, os bateristas ainda foram as grandes estrelas do evento. Além de repertórios de DJ, pockets shows e solos de bateria, foram dez músicas apresentadas, sendo a metade tocada apenas pelos bateristas do Sou Mais Batera e as demais em conjunto com os demais instrumentistas da Big Band Rock. O repertório contemplou grandes nomes do rock como Queen, Blur, The Beatles, entre diversos outros.
Em família
Mororó sempre teve ao seu lado os filhos, que se apresentaram com ele nas duas outras edições. Neste ano, além do Antônio e do Gabriel, Pedro, o mais velho, pôde se juntar à família. “Apesar de estar acostumado, eu fico nervoso. É muito bom poder tocar guitarra com tanta gente assim e, pra melhorar, ao lado do meu pai e irmãos. Quem sabe é um passo pra eu me profissionalizar?”, brincou o jovem.