Auxiliares de Serviços Administrativos (ASAs) de escolas municipais e Organizações de Sociedade Civil (OSC) iniciaram, na noite desta quinta-feira (10), uma nova turma do Curso de Manipuladores de Alimentos. A iniciativa é conduzida pela Prefeitura de Uberlândia por meio do Programa Municipal de Alimentação Escolar (Pmae), desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação. A primeira aula, com o tema “Ovos Caipiras”, aconteceu no Centro Municipal de Estudos e Projetos Educacionais Julieta Diniz (Cemepe).
O curso é gratuito e dividido em oito módulos, com aulas teóricas e práticas, cujo conteúdo está de acordo com a resolução 216, publicada em setembro de 2004, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para a atual turma, foram abertas 140 vagas. A primeira edição de 2019, realizada entre maio e julho, capacitou outros 140 ASAs.
Durante a capacitação, os profissionais recebem aulas sobre noções de microbiologia, doenças e perigos de origem alimentar, boas práticas de manipulação, conservação dos alimentos, procedimentos operacionais (POPs) e assuntos ligados à alimentação e nutrição. A carga horária é de 40 horas e os módulos são aplicados às quintas-feiras.
“Temos como prioridade garantir uma alimentação da melhor qualidade para os nossos mais de 70 mil alunos. E, no curso de Manipulação de Alimentos, oferecemos uma atualização para os profissionais que atuam diretamente no preparo da merenda servida nas cantinas”, explicou a secretária de Educação, Tânia Toledo.
Primeiro dia de aula
Na primeira aula do Curso de Manipulação de Alimentos, o ovo caipira foi o tema em destaque. Para falar desse produto, que será introduzido na merenda escolar em 2020, a coordenadora do Núcleo de Pecuária, Defesa e Educação Sanitária da Secretaria de Agropecuária, Abastecimento e Distritos, Aline Ferreira Campos, foi a palestrante convidada.
“Queremos passar tanto a importância do ovo caipira como fonte de nutrientes para as crianças quanto a rede que isso engloba: você tem a saúde alimentar, o município, os produtores, o bem-estar dos animais. Porque esse ovo caipira é produzido de uma forma muito natural, embora envolva uma série de cuidados fitossanitários”, disse Aline.
Antes da palestra, os auxiliares puderam experimentar um prato à base de ovo caipira na recepção preparada para a nova turma. Luciana Barbosa de Souza aprovou.
“Eu estou há quatro anos trabalhando no preparo da merenda escolar da rede municipal e a gente sempre quer melhorar, né? Então a capacitação é muito importante para mim”, contou a auxiliar.