Nesta quarta-feira (13), estudantes do 2º ao 9º ano de oito escolas municipais de ensino fundamental participaram da 24ª Feira Ciência Viva. A mostra de trabalhos seguiu o mesmo tema da 16ª Semana Nacional da Ciência e Tecnologia, “Bioeconomia, diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável”.A mostra está aberta para visitação no campus Santa Mônica da UFU no bloco 5R até as 17h de hoje.
Durante o dia, foram apresentados 47 projetos de escolas públicas de Uberlândia. Destes, 18 pertenciam às Escolas Municipais: Professor Mário Godoy Castanho; Sebastião Rangel; Odilon Custódio Pereira; Antonino Martins da Silva; Sérgio de Oliveira Marquez; Sebastiana Silveira Pinto; Professora Gláucia Santos Monteiro e Doutor Joel Cupertino Rodrigues.
Os temas variaram entre economia circular, plantas alimentícias não convencionais, robótica, cafeicultura, economia solidária, entre outros. O evento é promovido pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Museu Diversão com Ciência e Arte (Dica/UFU),Prefeitura Municipal de Uberlândia, Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM).
Os premiados serão divulgados durante evento amanhã (14), 14h, no auditório Cícero Diniz do centro administrativo municipal Virgílio Galassi, com entrega de troféus, medalhas e certificados para os melhores trabalhos.

A participação,para a diretora da E.M. Antonino Martins da Silva, Viviane Pereira dos Santos, enriquece o conhecimento dos alunos. “A escola precisa preparar os alunos para uma formação acadêmica e, pensando nisso, a gente os incentiva desde pequenos a trabalhar com investigação, para que, quando eles cheguem à faculdade, possam fazer um trabalho científico de qualidade”, relatou.
A estudante Iasmin Borges Vasconcelos, do 9º ano E.M. Antonino Martins da Silva, mostrou um pouco do que aprendeu com o trabalho apresentado durante a feira. “Fizemos um trabalho sobre economia circular aplicada a artesãs do distrito de Martinésia e achei muito interessante, pois é um conceito que pode ser aplicado a negócios de todos os portes. A gente aprende, também, a apresentar de maneira mais formal e a trabalhar melhor no computador”, contou.
Já os estudantes do 5º ano da E.M. Mário Godoy Castanho tiraram a ideia do trabalho apresentado de uma caminhada realizada ao redor da escola no início do ano, onde encontraram um terreno baldio com alto descarte irregular de resíduos. Para a estudante Maria Eduarda Antunes Cardoso, a pesquisa trouxe o olhar para a necessidade de mudança do comportamento de cada um.
“O trabalho vai ajudar a conscientizar as pessoas, porque a gente está consumindo muito lixo. Se a gente separar o lixo seco do úmido, por exemplo, a gente não vai estar poluindo tanto assim. Com atitudes simples a gente vai longe”, disse.
Conforme o coordenador da Feira Ciência Viva, Adevailton Bernardo dos Santos, o diálogo interinstitucional é forma de popularização da ciência. “Temos o objetivo que as escolas desenvolvam atividades de iniciação científica com seus estudantes. Então é uma forma onde os estudantes são mais ativos no aprendizado, então isso cria enormes condições para que eles se desenvolvam muito melhor e mais rapidamente”.