Desde 2018, a administração municipal tem se esforçado para recuperar o pavimento de toda a cidade. Prova disso é que, desde então, o recapeamento foi executado em mais de 180 km de vias. Uma iniciativa que, além de melhorar a trafegabilidade, promove também mais segurança a motoristas e usuários do transporte coletivo.
Somente dentro do Programa Uberlândia Integrada II, retomado em outubro de 2018, serão cerca de 260 km de recapeamento, dos quais 130 km já foram concluídos. Para selecionar os pontos, a Prefeitura levou em consideração critérios como volume de tráfego, presença de transporte coletivo e estado de degradação da via. Santa Luzia, Tibery, Santa Mônica, Custódio Pereira, Ipanema, Presidente Roosevelt, Monte Hebron, Pacaembu e Aclimação foram alguns dos bairros atendidos.
“Sabemos que a cidade tem um pavimento antigo e deteriorado, de modo que somente a operação tapa-buraco não era mais suficiente. É um trabalho que irá garantir não só mais segurança, mas também melhorará a vida dos usuários do transporte coletivo já que esse tipo de intervenção amplia a vida útil da pista em 10 anos”, explicou o secretário municipal de Obras, Norberto Nunes.
Para recuperar o pavimento, estão sendo utilizadas duas técnicas. A primeira delas é a de Concreto Betuminoso Usinado à Quente, conhecido como CBUQ, utilizada em vias que estão muito desgastados e nas pistas de rolamento. O outro procedimento é o microrrevestimento asfáltico, utilizado pela primeira vez pelo Município e aplicado nas vias que estão em início de desgaste e nas pistas de estacionamento.
O serviço está sendo executado pelas empresas BT Construção e Dreste, vencedoras da licitação e escolhidas por meio da modalidade de Regime Diferenciado de Contratação (RDC). O contrato prevê ainda a sinalização horizontal das vias.
Simultaneamente, a Secretaria de Obras realiza a Operação Tapa-Buraco, que, desde 2017, resultou em mais de 166 mil reparos por toda a cidade. O trabalho de recapeamento fez com que os gastos da administração municipal com a operação fossem reduzidos em 60% no comparativo com 2017 e em 50% em relação a 2018.
