Até a próxima sexta-feira (24), as unidades de saúde de Uberlândia voltam a atenção para a Semana Mundial de Luta contra o Preconceito pela Hanseníase. As atividades ajudam a desmistificar a enfermidade e levar mais informação para a população. Nesta quinta-feira (23), as palestras acontecem na Unidade Básica da Família (UBS) Dom Almir, às 8h, e na Unidade de Atendimento Integrado (UAI) do Tibery, às 10h. Na sexta-feira (24), as atividades serão concentradas na UAI do Luizote.
“O objetivo é falarmos dos sinais e sintomas, pois a população precisa saber que ainda existem casos. Todos os anos temos intensificado as ações para trazer informações. Nesse ano, além do trabalho em unidades básicas de saúde passaremos vídeos em terminais de ônibus, terminais rodoviários e no aeroporto“, detalhou a assistente social da Vigep, Neuma Martins Sá.
As ações da semana ocorrem em parceria entre a Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica (Vigep), com o Centro de Referência Nacional em Dermatologia Sanitária e Hanseníase do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (Credesh/HCU-UFU), o Movimento de Reintegração da Pessoa Atingida pela Hanseníase (Morhan), da Casa das Bem Aventuranças (CBA), da Sociedade Brasileira de Hanseologia e do Instituto Aliança Contra a Hanseníase (AAL).
Auxílio no diagnóstico
A coordenadora administrativa do Credesh, Maria Cristina Vilela Alvim, destaca o papel da Vigilância Epidemiológica como parceira na busca ativa de contatos e casos da doença, além da contribuição em oferecer conhecimento a pacientes e profissionais da saúde.
Sinais e sintomas: – Áreas na pele que ficam secas, sem pelo, sem suor e com perda de sensibilidade; – Manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, e caroços na pele; – Dormência e/ou formigamento, que podem ser percebidos como coceiras, ardência, em qualquer parte do corpo, principalmente em pés e mãos; – Dor nos nervos responsáveis pela sensibilidade e a força nos braços e pernas; |
“Normalmente, após essas campanhas de janeiro, aparece algum caso de busca espontânea por pacientes que procuram os postos. Para cada novo diagnóstico, temos em média dez contatos que são familiares e que convivem que tem que ser acompanhados. É importante esse alerta à população de que os sintomas estão cada vez mais neurológicos, e que a hanseníase não pode ser vista somente como uma doença da mancha”, explicou.
Confira a programação:
23/1 (quinta-feira):
8h – Roda de conversa na sala de espera – UBS Dom Almir
10h – Roda de conversa na sala de espera – UAI Tibery
24/1 (sexta-feira):
8h – Roda de conversa na sala de espera – UAI Luizote
13h30 – Roda de conversa na sala de espera – UAI Luizote