Na tarde desta quinta-feira (12), diretores de 124 instituições da rede municipal de ensino participaram da segunda reunião pedagógica mensal de 2020. Durante o encontro, entre as pautas foram repassadas instruções de saúde, como importância de orientar os responsáveis a manterem os cartões de vacina das crianças atualizado e cuidados com a higiene dos estudantes.
“Pedimos que o Programa Saúde Escolar acrescente em seu cronograma instruções às crianças sobre a higienização correta das mãos, o uso do álcool em gel e a etiqueta respiratória. É o que nos cabe fazer neste momento”, pontuou a secretária municipal de Educação, Tania Toledo.
Durante o encontro, a secretária aproveitou a oportunidade para tranquilizar os servidores e pais sobre o coronavírus. “Nós não temos que ter pânico, não temos que nos apavorar por qualquer problema que é comum dentro das escolas, como uma gripe ou problemas de saúde costumeiros, mas é importante que tenhamos o cuidado e responsabilidade com o que nos cabe que é a questão da higiene, de fazê-la com o maior cuidado possível nesse momento”, ressaltou Toledo.
Ações
A Secretaria Municipal de Educação providenciou a distribuição de álcool gel em todas as suas 121 escolas, em respeito à lei 10.535, de 9 de agosto de 2010, que determina a disponibilização ou instalação de produtos sanitizantes, antissépticos, higiênicos ou produtos similares para higienização e/ou assepsia das mãos nos estabelecimentos públicos e privados que prestam serviços ao público.
A Secretaria também está em constante contato com as equipes da Secretaria Municipal de Saúde e do Comitê do Enfrentamento ao Covid-19 para atualização das informações pertinentes ao assunto. As informações são frequentemente repassadas aos diretores escolares, garantindo o devido apoio aos mesmos durante as rotinas escolares.
Menos risco
Conforme relatório da Organização Mundial de Saúde divulgado em fevereiro, o índice de crianças afetadas pelo Covid-19 no mundo é baixo. Na China, 2,4% dos casos confirmados ocorreram nos mais novos, e 0,2% deles ficaram em estado crítico.
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) ressalta, ainda, ser contraproducente o fechamento de escolas neste momento, sendo que muitas vezes as crianças ficam aos cuidados dos avós, que são o grupo com maior taxa de letalidade do mundo. Segundo a SBI, a medida deve ser considerada apenas em locais com transmissão sustentada (quando não é mais possível rastrear a cadeia de transmissão) e ao menos 1.000 de casos confirmados.