Nesta terça-feira (22), data em que se comemora o Dia Nacional do Paratleta, Uberlândia tem muito a celebrar, especialmente por conta dos investimentos feitos pela Prefeitura no paradesporto. Atualmente, a Fundação Uberlandense do Turismo, Esporte e Lazer (Futel) conta com mais de 250 paratletas, divididos entre iniciação esportiva e alto rendimento, com acompanhamento feito por seis professores com dedicação exclusiva.
As modalidades são oferecidas por meio de parcerias entre a Futel e cinco associações: o Clube Desportivo para Deficientes de Uberlândia (CDDU), a Associação dos Paraplégicos de Uberlândia (Aparu), a Associação dos Deficientes Visuais do Triângulo Mineiro (Adevitrim), a Associação dos Surdos e Mudos de Uberlândia (Asul) e a Associação dos Deficientes Visuais de Uberlândia (Adeviudi). As atividades – paralisadas por conta da pandemia causada pela Covid-19 – incluem modalidades como atletismo, bocha, halterofilismo e natação.
Desde 2017, primeiro ano desta gestão do prefeito Odelmo Leão, o investimento em paradesporto tem crescido em Uberlândia. Por conta disso, a cidade teve importantes conquistas nacionais e internacionais, como as dez medalhas obtidas pela CDDU/Futel e pela Aparu/Futel nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, em 2019, e o tetracampeonato Brasileiro de Halterofilismo Paralímpico conquistado pela CDDU/Futel.
“A cidade tem tradição no paradesporto e muito disso se deve aos investimentos feitos pela Prefeitura de Uberlândia, por meio da Futel. São muitas as modalidades disponíveis e, ao longo desses últimos anos, revelamos vários talentos brasileiros”, ressaltou o coordenador de paradesporto da Futel, José Neto.
“Se não fosse pelo apoio dado pela Prefeitura de Uberlândia, o paradesporto enfrentaria muitos desafios na cidade, pois o poder público colabora de muitas formas com os paratletas, inclusive ao ceder os espaços para que possamos treinar”, completou o halterofilista Luciano Dantas.
Cintesp.br
A Futel também é parceira do Cintesp.br, centro multidisciplinar de pesquisadores que desenvolvem inovações tecnológicas voltadas, sobretudo, ao paradesporto. Suas pesquisas são desenvolvidas em instalações na Arena Sabiazinho e na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e são direcionadas, supervisionadas e implementadas para pessoas com deficiência, em especial os paratletas.