O sistema Capim Branco está passando por testes de estanqueidade nos dispositivos utilizados para o tratamento de água. Nesta fase, o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) avalia a segurança e o comportamento das estruturas de concreto. O processo foi iniciado na semana passada no floculador. Na sequência, serão testados os decantadores, filtros, tanques de contatos e reservatórios. Posteriormente, iniciam-se os testes de produtos químicos, do sistema de automação, das motobombas, dentre outros. A duração aproximada é de cerca de três meses.
De acordo com o diretor técnico do Dmae, Geraldo Sílvio, o teste de estanqueidade ocorre por 15 dias em cada dispositivo, com os tanques preenchidos com 50% e 100% da capacidade de água. Cada etapa no tratamento de água é testada para ver se os tanques estão isentos de furos, trincas ou porosidades. “Nesse período, verificamos se a construção está nas condições ideais de funcionamento e corrigimos defeitos que podem surgir na estrutura, garantindo a segurança do sistema”, explicou.
A Capim Branco está em pré-operação, o que significa que o Dmae, o consórcio construtor e os fornecedores de equipamentos iniciam uma série de testes em todas as áreas, como na parte elétrica, mecânica, automação, química e estanqueidade das estruturas civis. O Capim Branco vai reforçar os dois sistemas existentes (Sucupira e Bom Jardim) com capacidade conjunta de fornecimento de água para 1,5 milhão de habitantes.
Sistema Capim Branco
Localizado na comunidade rural da Tenda do Moreno, o sistema Capim Branco ocupa uma área de 129.243,95 m² (ETA e Captação) e é composto por uma estação de tratamento, 20 km de adutoras, reservatório com capacidade de 10 milhões de litros, unidade de tratamento de resíduos, casa de química, elevatória de bombas, caixa de transição, painéis elétricos, subestação e canal de captação de água bruta. O sistema foi planejado para ser ampliado em uma segunda e terceira etapas com capacidade de triplicar a produção de água (6 mil litros por segundo).