Quanto mais cedo ocorrer a descoberta de alguma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), melhores são as chances de eficácia do tratamento. Por isso, mesmo diante da pandemia da Covid-19, os testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C continuam sendo realizados no Ambulatório Herbert de Souza. No entanto, desde o início da pandemia, são feitos mediante agendamento.
Os interessados em fazer os testes devem entrar em contato com a equipe do Ambulatório e verificar quais horários estão disponíveis. Os agendamentos são feitos pelo telefone: (34) 3215-2444. A unidade fica na rua Avelino Jorge Nascimento, nº 15, bairro Roosevelt. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h.
“A situação envolvendo o novo coronavírus tomou conta da vida de todos, mas não podemos esquecer que as ISTs continuam presentes. Sabemos que agora muitos ficam com medo de procurar uma unidade de saúde, por isso adotamos várias medidas para continuar garantindo os atendimentos à comunidade. A pandemia não pode ser justificativa para não procurar ajuda”, destacou a coordenadora do Programa de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/Aids), Cláudia Spirandelli.
Em 2020, foram registrados 342 novos casos de infecção pelo HIV. Em relação às outras ISTs, houve 558 diagnósticos para sífilis- dos quais 327 não especificados, 174 em gestantes e 57 do tipo congênita-, além de 72 casos de hepatites virais.
Todos os testes são gratuitos e sigilosos. Para realizá-lo, os enfermeiros coletam uma gota de sangue, que é colocada em uma lâmina junto com os reagentes das ISTs e o resultado sai em no máximo 30 minutos. Quando o resultado é positivo para qualquer uma das doenças, o paciente já é acolhido pela equipe do Ambulatório para receber as primeiras informações e agendamento de consultas médicas.
“Para os pacientes que fazem o acompanhamento na unidade, as consultas seguem sendo agendadas normalmente e os profissionais estão adotando as medidas de segurança recomendas. Além disso, os medicamentos são entregues com um prazo maior de consumo para que os pacientes evitem ir ao ambulatório com frequência”, explicou a coordenadora.