O paratleta Rodrigo Parreira, da Associação dos Paraplégicos de Uberlândia (Aparu) – entidade parceira da Fundação Uberlandense do Turismo, Esporte e Lazer (Futel) – tem treinado intensamente para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, competição para a qual ele foi convocado na última semana, pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), onde competirá no salto em distância. Sua modalidade – o atletismo – é a que tem o maior número de brasileiros, com 64 atletas e 18 atletas-guia.
Rodrigo Parreira tem uma trajetória repleta de conquistas, inclusive já foi medalhista nos Jogos Paralímpicos do Rio, em 2016, quando obteve prata no salto em distância e bronze nos 100 metros rasos, ambos na classe T36, para atletas com paralisia cerebral. A conquista foi tão significativa, que ele tatuou as medalhas. “Essas duas tatuagens estão no braço esquerdo, mas ainda há muito espaço no corpo para fazer outras”, brincou o paratleta.
Nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru, em 2019, também foram duas medalhas: ouro no salto em distância e prata nos 100 metros rasos. “Vou fazer o meu melhor ao representar o Brasil e Uberlândia nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, pois estou muito bem preparado e acredito que tenho grandes chances de chegar ao pódio. Espero voltar para Uberlândia com medalha e muito aprendizado”, destacou o paratleta.
Hoje com 26 anos, Rodrigo Parreira conta que é atleta desde os 18. “Na época foi realizado um teste no Sesi e decidi participar. Fui aprovado e, desde então, pratico a modalidade com muita dedicação e concentração, sempre buscando me superar”, destacou.
Treinamentos
A trajetória de sucesso de Rodrigo Parreira e sua convocação têm relação direta com o trabalho desenvolvido pela Futel que, mesmo durante a pandemia, manteve os treinos de paratletas com chances de convocação para competições internacionais, em especial os Jogos Paralímpicos de Tóquio. Os do atletismo são oferecidos no Sesi Gravatás, com a participação de apenas um paratleta por horário e todos os cuidados de prevenção à Covid-19 necessários, como distanciamento social, uso de máscara de proteção e constante higienização com álcool em gel.