Iniciada nesta segunda-feira (13), a 37ª Campanha de Vacinação Antirrábica começou a percorrer propriedades rurais para imunizar cães de gatos. A estimativa do Programa de Controle da Raiva, do Centro de Controle de Zoonoses, é de que sejam aplicadas cerca de 14 mil doses na etapa rural que segue 15 de outubro. Devem receber a dose cães e gatos com mais de três meses de vida, com exceção daqueles que estejam doentes ou no período de gestação ou lactação.
A iniciativa da Prefeitura visa garantir que a cidade continue sem registros da doença – uma infecção viral aguda que não tem cura, e é transmitida para o ser humano por meio da saliva de animais. A coordenadora do programa, Lilian Andrade, destaca que os proprietários devem ter consciência e aproveitar a oportunidade de prezar pela saúde dos animais.
“A raiva uma doença transmissível ao homem. A partir dos sintomas, o animal encaminha para óbito em poucos dias, pois a letalidade é de 100%. A prevenção é a vacinação anualmente. Animais doentes, gestantes ou lactantes devem ser encaminhados ao Centro de Controle de Zoonoses após o desmame ou quando estiverem sadios”, orientou.
A passagem das equipes na zona rural ocorre de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30, até 15 de outubro. A ação ocorre dia 18 em Tapuirama, e dia 25 em Cruzeiro dos Peixotos. No dia 2 de outubro será a vez dos setores das chácaras Jockey Camping, Douradinho e Panorama.
Etapa urbana
Na área urbana, a campanha ocorrerá de 23 a 30 de outubro. O esquema de vacinação está sendo elaborado para atender todos os setores da cidade, seguindo os protocolos de biossegurança e distanciamento social. Quem não conseguir levar os animais para a imunização, basta ligar no Centro de Controle de Zoonoses: 3213-1470.
Combate à raiva
As ações do Programa de Controle da Raiva acontecem permanentemente durante todo o ano, com orientações, trabalhos de bloqueio e monitoramento do vírus, além de um posto de vacinação no CCZ. Um conjunto de fatores que deixa Uberlândia há mais de 30 anos sem registros da doença em cães e gatos.
Embora o município apresente uma realidade positiva, a participação da comunidade é fundamental para manter os índices atuais. A doença não tem cura e pode levar os animais à morte em poucos dias após o surgimento dos primeiros sintomas. O mesmo acontece com o ser humano se não procurar atendimento médico rapidamente após ser mordido por algum cão ou gato infectado.