Os agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) continuam percorrendo a zona rural do município para proteger os cães e gatos contra a raiva. O trabalho faz parte da 37ª edição da Campanha de Vacinação Antirrábica, que começou no dia 13 de setembro e termina no dia 15 de outubro. Até o momento, foram imunizados mais de 10.200 cães e gatos.
Devem receber a dose cães e gatos com mais de três meses de vida, com exceção daqueles que estejam doentes ou no período de gestação ou lactação. A coordenadora do Programa de Controle da Raiva, Lilian de Andrade, reforça que restam apenas duas semanas para o fim da etapa rural de vacinação e pede para que os proprietários das chácaras e fazendas facilitem a entrada dos vacinadores.
“Os agentes estão devidamente uniformizados, portando crachá de identificação, e com equipamentos de segurança devido à situação de pandemia para fazer a visita na casa dos moradores. Por isso, pedimos o apoio de todos para que liberem a entrada em suas propriedades”
A coordenadora destacou, ainda, caso algum proprietário tenha perdido a oportunidade vacinar, pode procurar o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) para garantir a proteção dos animais. Qualquer dúvida, basta entrar em contato pelo 3213-1470.
Melhor caminho é a prevenção
As principais formas de transmissão da raiva são lambeduras, mordeduras, arranhaduras e secreções de animais contaminados. O problema atinge principalmente o sistema nervoso central de animais infectados pelo vírus transmissor, provocando agressividade repentina e dificuldade em ingerir alimentos ou água.
Por se tratar de uma doença que não tem cura, a morte acontece em até sete dias após a manifestação dos sintomas. “A prevenção é a vacinação anualmente. Por isso, precisamos da contribuição de todos. No entanto, reforçamos que animais doentes, gestantes ou lactantes devem ser encaminhados ao Centro de Controle de Zoonoses após o desmame ou quando estiverem sadios”, orientou.
Trabalho contínuo
As ações do Programa de Controle da Raiva acontecem permanentemente durante todo o ano, com orientações, trabalhos de bloqueio e monitoramento do vírus, além de um posto de vacinação no CCZ. Um conjunto de fatores que deixa Uberlândia há mais de 30 anos sem registros da doença em cães e gatos. Ainda assim, a participação de todos é fundamental, inclusive para preservar os índices positivos.
Ao ser ferido por qualquer animal, é fundamental que a pessoa recorra a ajuda médica. “Contamos com a unidade de referência no município, que é a Unidade de Atendimento Integrado (UAI) do bairro Martins, onde todas as medidas necessárias são adotadas nestes casos”, informou Lilian de Andrade.