No calendário, a data dois de abril refere-se ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo. O marco foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e a Prefeitura de Uberlândia, para destacar a importância do debate sobre o assunto e capacitar, aprimorando os conhecimentos dos servidores municipais da Saúde e Educação, realizou, nesta tarde de quarta-feira (30), o workshop “Autismo: inclusão, socialização e estratégias”.
O evento organizado pela Escola de Governo da Secretaria Municipal de Governo e Comunicação aconteceu de forma presencial, gratuita, com foco nos servidores e aberta a toda população. O workshop foi ministrado no auditório Cícero de Diniz, no Centro Administrativo Municipal Virgílio Galassi, por profissionais doutores, mestres e especialistas na temática, como as psicólogas e mestres Fernanda Tavares e Flávia Nasciute; a apoiadora técnica do Núcleo de Atenção Primária, Marcella Furtado; e da psicopedagoga e especialista em Análise de Comportamento Aplicada (ABA), Adriana Vieira.
Para Flávia Nasciute, palestrante e mãe de um jovem autista, o encontro é necessário para ampliar a conscientização e preparar profissionais e toda sociedade para a integração e convivência saudável com pessoas com TEA (transtorno do espectro autista). “Além de ser psicóloga escolar, tenho conhecimento profundo no assunto por ter um filho autista. Ele tem 21 anos e descobrimos o TEA quando ele tinha quase três. Este evento é mais uma ferramenta importante para superar preconceitos e fazer proposições assertivas sobre o autismo, capacitando de forma efetiva e humanizada os profissionais de Saúde e Educação que lidam rotineiramente com crianças, jovens e adultos autistas”.
Além do debate, foi apresentada também uma série de ações de apoio e cuidados aos autistas, voltados para o desenvolvimento e independência. Para Marcela Furtado, servidora da Secretaria Municipal da Saúde, o evento proporcionou novos conhecimentos que aprimorarão o atendimento da rede. “É um momento de sensibilização de toda a população. E para os servidores, é importante percebermos os traços e auxiliarmos as famílias para um diagnóstico precoce, apoiá-las e orientá-las. E claro, acolher e integrar todas estas pessoas proporcionando a evolução da sociedade e melhor qualidade de vida para todos”, disse a servidora.