Manter vivas a memória e a curiosidade entre diferentes gerações por meio da conexão do passado e presente é o propósito do Mercado de Pulgas. Em sua décima edição, após dois anos suspenso em cumprimento às normas de enfrentamento à Covid-19, o evento realizado pela Prefeitura agitou o Mercado Municipal neste domingo (29).
O evento tradicional no calendário do Mercado Municipal reuniu expositores dos itens mais variados e raros: vinis, louças, câmeras analógicas, brinquedos objetos de decoração, cerâmica, entre tantos outros.
A economia criativa impulsionada pelo evento e a saudade da população em participar do Mercado de Pulgas foram destacados pela secretária municipal de Cultura e Turismo, Monica Debs. “É um evento esperado pela população que é amante de coleções, antiguidades e objetos afins. Nossa proposta é retomar com mais edições neste ano e que as pessoas comecem a buscar novamente esse espaço para apreciação desses objetos carregados de memórias”, destacou.
Com uma mesa repleta de cerâmicas, a expositora Renata Baccaro elogiou a organização e presença da população. ‘É uma iniciativa muito positiva, pois de modo geral e no país, o artesão é pouco valorizado. Acho que um evento desses valoriza o que é nosso, trazendo as pessoas para conhecer e saber o que é feito em nossa cidade”, pontuou.
Entre gerações
Acompanhado da família, o publicitário Dener Bernardes fez questão de acompanhar a filha de 17 anos durante a visita a cada mesa de exposição. Para ele, o evento é um ganho em termos de conhecimento e reconhecimento.
“É um trabalho criativo que ocorreu em um passado não muito distante e que usufruímos com um grau muito grande de relevância para nossa sociedade , De uns 20 anos pra cá, houve um ganho de tecnologia e esses itens expostos passaram despercebidos. Acho que a comunidade ganha quando tem a oportunidade de descobrir o que vivemos e que foi tão importante na comunicação, design e decoração”, concluiu.