O Programa de Controle da Dengue tem diversas linhas de atuação para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya, Zika vírus e Febre amarela. Um dos trabalhos do programa é o uso do termonebulizador, um método ideal para grandes áreas já que se difunde no ambiente de forma rápida. Utilizado desde 2019, o equipamento tem sido eficaz no controle do mosquito em momentos críticos. Neste ano, foi determinante para reduzir em 79% as notificações entre maio e julho.
O aparelho funciona acoplado a um veículo pulverizando o produto nas vias públicas em horários específicos. Segundo o coordenador do Programa de Controle da Dengue, José Humberto Arruda, o termonebulizador usa apenas óleo mineral e adulticida, que é o veneno específico para matar o Aedes aegypti na fase adulta.
“Esse produto não é prejudicial às plantas, aos animais ou seres humanos, pois é próprio para o mosquito. A fumaça é gerada da queima do óleo mineral utilizado para diluição do adulticida, e ela tem um papel muito importante. Além de levar as gotículas do veneno, faz o mosquito movimentar, indo de encontro produto. Por este motivo, o uso deste equipamento foi fundamental para reduzirmos as notificações”.
Desde janeiro, já foram feitas diversas ações que atuam diretamente no combate ao mosquito, seja na forma adulta ou em larva. Destas estão:
– 467 mil imóveis tratados;
– 6.470 visitas após solicitação por telefone;
– 18.200 visitas domiciliares e em borracharia para recolhimento de pneus;
– 25.100 visitas em terremos baldios;
– 1.297 vistas em casas que estão para venda ou aluguel;
– 770 inspeções em imóveis abandonados;
– 232 vedações de caixa d’água
– 18.300 ovitrampas monitoradas
– 143.200 pneus coletados em diversos locais;
Mas, segundo o coordenador do Programa de Controle da Dengue, José Humberto Arruda, além dos trabalhos já desenvolvidos pelo município, a população também deve ser uma aliada na luta contra o inseto transmissor da dengue. “A doença vem apresentando picos em todo o país e a participação de cada morador de Uberlândia é fundamental para que o número de pessoas acometidas não aumente de forma desenfreada. A doença deve ser encarada com muita seriedade, pois é causadora de grandes prejuízos na rede pública e nas empresas, com afastamentos de trabalhadores”, pontuou.
A população pode contribuir na prevenção à doença desde o momento em que recebe agentes do Centro de Zoonoses nas residências, até quando evita água parada em recipientes, como em vasos de plantas e garrafas, por exemplo. “É cuidar da limpeza de seu quintal e entregar para o centro de controle de zoonoses objetos como armários, tanques, lonas e outros que não são úteis. Importante também verificar calhas, ralos, banheiros de pouco uso que servem como criadouro para reprodução do mosquito transmissor”, completou.
Outro modo, é utilizando o aplicativo Udi sem Dengue, que pode ser baixado gratuitamente. Por meio dele, as pessoas podem informar onde existem focos do Aedes aegypti. O coordenador do programa reforça, ainda, que os agentes de CCZ trabalham devidamente uniformizados, com coletes numerados, e identificados por meio dos crachás. O trabalho de visita domiciliar acontece de segunda a sexta-feira, sendo essencial para o combate ao mosquito Aedes Aegypti.
Em caso de dúvidas durante a visita das equipes, o morador pode entrar em contato com o CCZ pelo telefone: 3213-1470 e informar o nome do profissional ou o número do colete utilizado pelo agente.