A Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Núcleo de Vigilância Sanitária da Superintendência Regional de Saúde e do Centro de Educação Permanente de Saúde do município, realiza nesta terça (8) e quarta-feira (9), uma capacitação técnica para os profissionais de saúde que atuam na investigação das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA). As reuniões acontecem no auditório Cícero Diniz e no Cemepe.
De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária, Gilda Alves Correia, o objetivo é aprimorar os profissionais nas investigações, tornando-a mais eficaz. “É sempre válido levarmos aos servidores atualização dos temas referentes à vigilância em saúde para aprimorarmos nosso trabalho, a fim de garantir o melhor atendimento à comunidade”.
Dentre os assuntos apresentados aos profissionais de saúde dos 18 municípios da macrorregião do Triângulo Norte e da Atenção Primária, estão o histórico e passos para investigação epidemiológica dos surtos, o manejo da Vigilância Sanitária nos surtos de doenças transmitidos por alimentos, o fluxo laboratorial para análises de amostras e sistematização do processo de investigação para melhoria da comunicação.
O superintendente do Dmae, Adicionaldo dos Reis Cardoso, também participou da capacitação técnica e destacou que Uberlândia faz o dever de casa e tem um trabalho no saneamento que é referência nacional. “Temos um abastecimento que atende 100% da área urbana, com água tratada e de qualidade. Isso é fundamental para o bem-estar e a saúde dos moradores de Uberlândia”, disse e acrescentou que atualmente o Dmae é responsável pelos quatro pilares do saneamento: tratamento de água, tratamento de esgoto, coleta de lixo e drenagem pluvial.
Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar
Existem mais de 250 tipos de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA), que estão relacionadas às condições de saneamento e qualidade da água, práticas inadequadas de higiene pessoal, consumo de alimentos contaminados, dentre outros. A contaminação em crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas são mais sérias, podendo levar à internação hospitalar e, até mesmo, ao óbito.