Para proporcionar atendimento amplo a todas as gestantes, garantindo acesso desde o pré-natal, parto e pós-parto na rede municipal de saúde, a Prefeitura de Uberlândia criou o Programa Mãe Uberlândia na primeira gestão do prefeito Odelmo Leão. Em 2018, o projeto foi retomado e, atualmente, é um dos pilares para manter o Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI) abaixo de dois dígitos nos últimos anos.
Em 2005 o índice em Uberlândia era de 12,3 mortes para cada mil nascidos. Após o início do Programa Mãe Uberlândia, foi registrada queda para 8,9. Com a desativação do programa em 2013, a taxa voltou a crescer. Particularmente nos últimos quatro anos de retomada, o CMI foi reduzindo, mantendo-se sempre com apenas um dígito. Hoje, a taxa é de 8,68.
“Nosso propósito sempre foi o cuidado e a atenção integral à saúde da mulher e criança. Estar abaixo de dois dígitos desde a retomada do Programa mostra que é possível reduzir os números ao atender com qualidade às gestantes que fazem acompanhamento na rede”, pontuou o prefeito Odelmo Leão.
Mãe Uberlândia
O Programa “Mãe Uberlândia” sempre buscou ampliar o cuidado e acompanhar 100% das gestantes da área de abrangência que realizam atendimento pela rede pública. O trabalho é dar seguimento às consultas tanto no pré-natal quanto após o parto. As ações propiciaram uma integração e o uso sistematizado dos serviços que compõem a rede de atenção à mãe/bebê e a vigilância em saúde.
Várias ações foram implementadas para incentivar as mães a comparecerem nas consultas e assumir o cuidado do bebê na puericultura, vacinação e realização de testes fundamentais nos primeiros dias de vida. Uma delas é a entrega da bolsa maternidade, que vem com um kit para os primeiros cuidados com o bebê. No ano passado, foram entregues 2.861 bolsas, representando 23% a mais que no ano anterior.
A Bolsa Mãe Uberlândia é entregue a toda gestante, a partir da 30ª semana de gestação, que, necessariamente, tenha participado de pelo menos sete consultas de pré-natal e no mínimo de três oficinas sobre a importância do pré-natal, parto e puerpério, tenha realizado as sorologias contempladas no Protocolo de Saúde da Mulher e concluído o tratamento de sífilis, quando for o caso, juntamente com o tratamento do parceiro.
“O pré-natal é fundamental em termos de prevenção de enfermidades tanto da mãe como do bebê. Por isso, o acesso às consultas é essencial. Esse acompanhamento detalhado permite um desenvolvimento saudável e reduz riscos à gestante, além de permitir um maior contato com a unidade de referência, equipe médica e outras mulheres para uma troca de experiência”, detalhou o secretário de Saúde, Clauber Lourenço.