A Prefeitura de Uberlândia segue executando diversas atividades de combate ao mosquito da dengue e uma das ferramentas mais eficientes é a conscientização de toda população. Nesta quinta-feira (22), a equipe do Programa Municipal de Controle das Doenças Transmitidas pelo Aedes, da Unidade de Vigilância de Zoonoses, atuou junto aos alunos da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) do bairro Mansour, zona oeste de Uberlândia. O trabalho reforça as ações do Mutirão Cidade Limpa, que chegou à região no último sábado (17).
De forma lúdica, por meio de peça teatral, os agentes de endemias mostraram a importância das crianças ajudarem os pais e demais responsáveis a ficarem atentos à própria residência para evitarem os focos de Aedes aegypti.
“Analisando a situação epidemiológica do município e conversando com a população, a gente percebe que falta um entendimento de cada cidadão sobre o seu papel tão relevante no combate à dengue. Por isso, estamos percorrendo vários locais, inclusive as escolas, para ‘plantarmos uma semente’ para que possa ‘nascer’ uma sociedade mais consciente e atuante que ajudará o poder público a proteger a população do mosquito”, destacou o coordenador do programa, José Humberto Arruda.
Encantada com o trabalho dos agentes, a diretora da Emei, Maria Luiza Rodrigues, falou sobre a importância da conscientização dos alunos. “As crianças ficaram em êxtase com o teatro apresentado e compreenderam a necessidade de chegar em casa e serem um ‘mini fiscal’, ajudando a família a verificar se tem pneus, garrafas, latas, vasos de plantas e outros objetos descobertos ou com água, e tantas outras medidas importantes”, frisou a responsável pela escola.
Até o momento, 58 escolas, dentre elas, municipais e estaduais, já receberam o trabalho de conscientização dos agentes e mais de 27.300 alunos participaram do projeto. Segundo levantamento da Unidade de Vigilância de Zoonoses, 84% dos focos do mosquito estão nas residências e os criadouros são encontrados, em sua maioria, em locais como ralos, banheiros que não são utilizados, calhas, caixa d’água, objetos, lonas e até embalagens plásticas.
Compreendo a mensagem, a aluna Yasmin Vieira da Silva, de 5 anos, já sabe o que fazer quando chegar em casa. “Hoje o mosquito da dengue de mentirinha veio aqui, na escola, e eu aprendi um montão de coisas! Vou ajudar a mamãe a ficar de olho em tudo pra ninguém ficar dodói”, destacou a criança.