A Prefeitura de Uberlândia, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, promove, neste mês, exposições que integram a 9ª Jornada Mineira do Patrimônio Cultural. Duas das exposições, “Táteis: outras formas de sentir” e “Azul braZIL” foram abertas nesta quinta-feira (17). Uma terceira exposição, “Cultura, uma Casa Viva”, poderá ser conferida a partir da próxima quarta-feira (23).(Confira abaixo detalhes de cada exposição)
Os trabalhos foram selecionados com base no tema deste ano da jornada, que é organizada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha): “Caminhos Gerais: Itinerários e Rotas do Patrimônio Cultural Mineiro”. Dentro da proposta, a mostra de Uberlândia segue a linha do subtema “Caminho das Artes: um roteiro nas galerias”, com enfoque nas manifestações artísticas presentes na cidade.
A programação local segue até 18 de setembro. Veja a seguir onde conferir as exposições.
– “Táteis: outras formas do sentir”: de 17 de agosto a 18 de setembro, na Oficina Cultural
Trabalho do artista paulistano Ernesto Ferro destaca a poética visual, explorando a sobreposição de lâminas de madeira, dando formas livres a obras para serem prestigiadas com os olhos e as mãos. A mostra aborda a inclusão ao possibilitar a experiência tátil também a pessoas com deficiências visuais.
– “Azul braZil”: de 17 de agosto a 18 de setembro, no Centro Municipal de Cultura
Na exposição fotográfica, o fotógrafo mineiro Leandro Alves busca referência conceitual nas pinturas do francês Jean Baptiste Debret e reconfigura retratos de pessoas negras residentes em Uberlândia. A proposta usa da técnica histórica e artesanal de impressão chamada cianotipia (suportes preparados com químicos fotossensíveis, negativos e luz ultravioleta) para mostrar a inserção racial na dinâmica social.
– “Cultura, uma casa viva”: de 23 de agosto a 29 de setembro, na Galeria Geraldo Queiroz e Sala de Experimentações Visuais da Casa da Cultura
A convite da Secretaria Municipal de Cultura, a artista Beth Shimaru traz exposição inédita de imagens com a técnica aquarela para retratar a Casa da Cultura. O cruzamento de fotografias e memórias de outros tempos e a trajetória em prol da divulgação cultural ditam o conceito escolhido para homenagear o palacete histórico construído no início do século 20, no bairro Fundinho.