Dando sequência às ações que apoiam e defendem os direitos das mulheres, a Prefeitura de Uberlândia, por meio da Escola de Governo, inicia, nesta quinta-feira (24), às 19h, a capacitação gratuita voltada a quem pleiteia obter o selo “Mulheres Protegidas”. A nova certificação é destinada a empreendimentos como bares, restaurantes, boates, clubes noturnos, casas de shows e similares. Ainda há vagas disponíveis e as inscrições, que também são gratuitas, devem ser feitas pela internet. (Clique aqui e se inscreva).
O treinamento acontecerá por meio de três encontros virtuais: aula inaugural, nesta quinta; Módulo 1, no dia 4 de setembro; e Módulo 2, em 5 de setembro. Serão trabalhados conceitos para aprimorar o conhecimento do setor, baseados em como lidar, acolher, intervir e evitar situações que causem risco à integridade das mulheres. Também será abordado o aplicativo Salve Maria, ferramenta disponibilizada pela Prefeitura de Uberlândia, por meio da Secretaria Municipal de Governo e Comunicação, que simplifica e facilita o processo de denúncia de violência doméstica sofrida pelas mulheres na cidade.
A capacitação será coordenada pela advogada Ana Paula Braga, sócia-fundadora do primeiro escritório de advocacia em direito das mulheres do Brasil. Ao final do treinamento, os participantes receberão a certificação, que deverá ser afixada em locais internos e de ampla visibilidade aos frequentadores dos estabelecimentos.
Selo
Criado por meio do decreto municipal 19.867/2022, o selo “Mulheres Protegidas” tem como público-alvo empreendedores e funcionários do segmento de bares, restaurantes, casas de shows e similares. O objetivo é estimular o desenvolvimento de ambientes cada vez mais seguros a todos os públicos e integra as políticas municipais contra a violência de gênero.
Para obtenção do selo, além do treinamento desta quinta-feira e da colocação da certificação em local visível do estabelecimento, o interessado precisa garantir a identificação de potenciais agressores, com registros, nos casos em que houver investigação. E também deve adotar medidas de auxílio às mulheres que, no estabelecimento, estiverem sob risco de violência.