A importância da abertura do mercado de trabalho para a inclusão de pessoas com deficiência foi abordada nesta sexta-feira (10), durante o Seminário de Inclusão e Trabalho da Pessoa com Deficiência. O evento gratuito foi promovido no Centro Administrativo Municipal, pela Prefeitura de Uberlândia, por meio da Escola de Governo, em parceria com o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (Compod) e parceiros.
O Seminário foi uma oportunidade para as pessoas interagirem com diferentes tipos de deficiência e promoveu explicações sobre o direito e novas perspectivas deste público no mercado de trabalho, além de abordar a lei federal 12.711/2012, conhecida como “Lei de Cotas”. O evento teve ainda rodas de conversas, disponibilizou vagas de emprego (com cadastros e encaminhamentos profissionais), estande da Defensoria Pública para orientações e o lançamento do curso de formação profissional em Empreendedorismo e Inovação, entre outras atividades.
Na abertura, houve uma mesa-redonda sobre o tema “A Lei de Cotas – As Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho”. Em seguida, foi ministrada a palestra “A Promoção da Empregabilidade e a Diversidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência no Mundo do Trabalho”, ministrada pelo educador e coordenador nacional interino do programa de inclusão profissional das pessoas com deficiência visual Ágora Brasil, Marcus Aurélio de Carvalho, ligado à Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB).
“Quando falamos em inclusão, temos que pensar em todos os aspectos e Uberlândia é uma referência neste assunto. Isto é resultado dos investimentos que a Prefeitura, na gestão do prefeito Odelmo Leão, segue fazendo em toda a cidade, como por exemplo, no transporte público urbano com acessibilidade”, disse o diretor de Acessibilidade e Mobilidade Reduzida, Idari Alves da Silva, da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano.
De acordo com o coordenador estadual de Promoção e Defesa da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência, o defensor público Luís Renato Braga Arêas Pinheiro, o evento foi importante pois discutiu a plena e total acessibilidade. “A oferta da vaga de trabalho precisa estar alinhada também com a qualidade do ambiente de trabalho e o respeito à pessoa com deficiência, que precisa ter condições físicas e psicológicas para desenvolver seu trabalho”, destacou.