Consciente de que a educação escolar envolve aspectos sociais e emocionais que vão além da aplicação de conteúdos pedagógicos, a Prefeitura de Uberlândia viabiliza o projeto “Educação Socioemocional: Transformando Vidas” em 17 de escolas municipais, sendo 16 urbanas e uma rural. As ações contemplam 5 mil estudantes do 3º ao 5º ano do ensino fundamental, contribuindo com o desenvolvimento de todos para que sejam saudáveis emocionalmente. Também são envolvidos os familiares, diretores das escolas e professores regentes das turmas.
Segundo a coordenadora de ensino da Secretaria Municipal de Educação (SME), Liliane Ribeiro, o projeto é mantido com recursos financeiros municipais, de acordo com termo de colaboração firmado entre o Município e o Instituto Hortense. “Diante das atuais questões sociais e emocionais, contribuímos para que nossos estudantes entendam e ajam adequadamente em situações cotidianas que envolvam respeito consigo e ao próximo, bullying, violência doméstica, emoções, criatividade e educação ambiental e financeira, entre outros aspectos”, destacou.
Nas escolas municipais são realizadas aulas semanais durante o ano letivo para os estudantes, ministradas pelo professor regente de cada turma, além de formação continuada para os profissionais envolvidos e encontros com os familiares para apresentação do projeto, sugestões de todos os participantes e relatos dos resultados observados junto aos filhos.
Na Escola Municipal Professor Eurico Silva, localizada no Conjunto Viviane, 280 estudantes participam do projeto, assim como os profissionais envolvidos, como professores e direção. “Ao abordar temas transversais de diversos assuntos, percebemos benefícios emocionais e comportamentais dos alunos, como disciplina, respeito e trabalho em equipe. Os familiares também consideram excelentes os resultados obtidos”, disse o diretor da unidade escolar, Diêgo Resende Martins
Diego Dalison de Faria Ramos é pai de uma estudante que frequenta a escola e afirma que o projeto está de acordo com os valores que ele repassa para a filha, contribuindo com sua educação. “Sou um pai presente, atento e totalmente participante do desenvolvimento da minha filha, mas a educação de uma criança não é realizada isoladamente pela família, é preciso a participação das pessoas envolvidas com ela”, comentou.