A Prefeitura de Uberlândia realizou, em dois meses de Mutirão de Eletrocardiograma, 12.821 exames. Por meio da Secretaria Municipal de Saúde, foram chamados para o procedimento pacientes que estavam na lista de espera da Central de Regulação de pacientes com prioridade vermelha e amarela. Do início de março ao fim de abril deste ano, os atendimentos ocorreram em cinco Unidades de Atendimento Integrado (UAI) que integram a mobilização: Roosevelt, São Jorge, Martins, Planalto e Tibery.

Mesmo com uma taxa de absenteísmo (pacientes faltosos) de cerca de 40%, a ação superou em pouco tempo a expectativa inicial, de ao menos 10 mil atendimentos. O mutirão foi realizado por meio do saldo previsto no contrato firmado, após chamamento público, com a clínica especializada em exames cardiológicos Medcor. Os recursos investidos são da própria Prefeitura de Uberlândia, que também marca a consulta com o médico solicitante.

Finalizado o mutirão, neste momento, os atendimentos para realização dos exames ainda continuam para a população, em conformidade com a ordem da fila, por meio dos estabelecimentos conveniados ao Município. Paralelamente, a secretaria está trabalhando para poder viabilizar no futuro novos mutirões.

Taxa de absenteísmo

Embora a previsão inicial do mutirão fosse de atender ao menos 10 mil pessoas, a capacidade dos equipamentos instalados nas unidades de saúde possibilitou o chamamento para a realização de até 21,5 mil procedimentos durante o mutirão. Por isso, no intuito de minimizar a taxa de não comparecimento, a Secretaria Municipal de Saúde contratou uma empresa de call center para entrar em contato com os pacientes e confirmar a marcação e a presença no dia do exame.

Mesmo assim, no entanto, mais de 8 mil pessoas confirmaram e não compareceram, representando uma taxa de cerca de 40% de absenteísmo. Os pacientes que confirmaram o agendamento para este exame e não compareceram no dia agendado estão automaticamente fora da lista da Central de Regulação. A medida adotada pela Secretaria Municipal de Saúde é respaldada pelo Ministério Público.

“Todos os exames são agendados previamente para que haja uma organização da equipe. Quando um paciente não comparece à marcação, atrapalha o andamento do processo porque não temos como preencher aquela vaga de última hora”, destacou o secretário Adenilson Lima.