A Secretaria Municipal de Saúde inicia, neste sábado (14), a etapa urbana da 40ª edição da Campanha de Vacinação Antirrábica de cães e gatos. Nessa fase, que ocorre após a etapa rural, a estimativa é vacinar 70 mil cães e gatos. Serão disponibilizados 37 pontos fixos e mais os itinerantes, mapeados para atender a todos os setores da cidade. O atendimento acontece nos dias úteis, das 8h às 17h, até o dia 21.
As doses da vacina serão aplicadas pelas equipes do Programa Municipal de Controle da Raiva, da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ). Para garantir a segurança dos donos e vacinadores, além de facilitar a aplicação das doses, é fundamental que a população leve os cachorros com coleiras. Para animais de grande porte ou agressivos, também é essencial o uso de focinheiras. Já os gatos devem estar envolvidos em toalhas ou em materiais adequados para proteção.
A coordenadora ressaltou ainda que não é necessário levar o cartão para garantir a imunização e os proprietários receberão um comprovante, que poderá ser anexado aos documentos anteriores.
Devem ser vacinados cães e gatos com mais de três meses de vida. Os animais que estiverem doentes só podem ser imunizados após se restabelecerem. As cadelas e gatas gestantes ou lactantes também receberão a dose somente após a gestação e o desmame. Confira o roteiro e os endereços dos postos de vacinação aqui.
Etapa rural
Na primeira fase da vacinação, que ocorreu de 5 de agosto a 6 de setembro, os agentes do Programa Municipal de Controle da Raiva percorreram toda a zona rural de Uberlândia, além dos distritos de Tapuirama, Cruzeiro dos Peixotos e Martinésia e nas regiões de Jockey Camping, Chácaras Panorama e Douradinho. Ao todo, foram vacinados 14.890 animais, sendo 12.539 cães e 2.351 gatos.
Combate à raiva
As ações do Programa Municipal de Controle da Raiva acontecem permanentemente durante todo o ano, com orientações, trabalhos de bloqueio e monitoramento do vírus, além de um posto de vacinação na UVZ- um conjunto de fatores que deixa Uberlândia há mais de 30 anos sem registros da doença em cães e gatos.
Embora o município apresente uma realidade positiva, a participação da comunidade é fundamental para manter os índices atuais. A doença não tem cura e pode levar os animais à morte em poucos dias após o surgimento dos primeiros sintomas. O mesmo acontece com o ser humano se não procurar atendimento médico rapidamente após ser mordido por algum cão ou gato infectado.