O Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) iniciou, na última segunda-feira (09), as primeiras visitas técnicas do projeto Selo Escolas Sustentáveis, uma iniciativa que visa transformar o ambiente escolar em um espaço de práticas concretas de sustentabilidade. Ao longo do mês de junho, 20 escolas selecionadas, entre municipais, estaduais e particulares, receberão visitas para mapeamento de ações já em andamento e orientações sobre a coleta seletiva e implantação da compostagem.
Durante a Semana da Reciclagem de 2025, o Dmae anunciou a criação do selo por meio de decreto municipal, com o objetivo de certificar escolas que adotam ações sustentáveis contínuas. Entre os critérios para a certificação estão: implantação de coleta seletiva, compostagem, horta escolar e uso da moeda verde como ferramenta de conscientização ambiental.
Nesta etapa inicial do projeto, as equipes da autarquia estão realizando visitas presenciais às unidades escolares para conhecer os espaços, avaliar as práticas já desenvolvidas e apresentar como será o funcionamento do projeto ao longo do ano.
“O Selo Escolas Sustentáveis é mais do que uma certificação. É uma oportunidade de transformar a escola em um verdadeiro laboratório de cidadania e responsabilidade ambiental. Ao envolver alunos, professores e famílias em práticas como a coleta seletiva e a compostagem, estamos semeando hábitos que vão muito além dos muros da escola. Acreditamos que conscientizar desde cedo é o caminho para formar uma geração mais comprometida com o futuro do planeta”, disse o coordenador da Gerência de Resíduos Sólidos do Dmae, Arthur Rosa.
A Escola Municipal Eurico Silva, por exemplo, é uma das instituições que já realizam práticas de compostagem com os alunos. A professora Gracielle Mendonça destacou a importância do envolvimento da comunidade escolar e do impacto que o projeto gera nas famílias dos estudantes.
“Às vezes a gente não consegue salvar o planeta todo, mas conseguimos salvar um pedacinho ali no Eurico Rocha. Isso vira uma cultura dentro das casas das crianças. Tenho alunos que já pedem para fazer compostagem em casa. Acredito que isso é muito importante para o meio ambiente e para construirmos, quem sabe, um futuro melhor”, afirma Gracielle.
A expectativa é de que, ao final do processo, as 20 escolas tenham os sistemas coleta seletiva e de compostagem plenamente implantados e funcionando, com o engajamento de toda a comunidade escolar. O projeto, além de promover a sustentabilidade, visa formar cidadãos conscientes desde a infância, ampliando os impactos positivos no mundo com o passar dos anos.