A agenda cultural promovida pela Prefeitura de Uberlândia, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (SMCT), está com diversas atividades para os próximos dias. Os admiradores da arte e da cultura terão várias opções para usufruir, todas gratuitas.
Apresentação de dança do ventre
Divulgação/PMU
As alunas do Curso Livre de Dança do Ventre fazem uma apresentação especial no dia 5 de julho, a partir das 16h, na Oficina Cultural. A programação terá, ainda, as participações das bandas Lá Mágika e RA Teacher’s. Quem comparecer poderá adquirir bebidas, água de coco, açaí, doces, salgadinhos, churros, crepes, macarrão, caldos e sanduíches.
Credenciamento de artistas, bandas e grupos
Divulgação/PMU
A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo está com edital aberto para artistas independentes, bandas, grupos e/ou coletivo fazerem seus credenciamentos e integrarem o banco de artistas da pasta para compor a programação dos projetos e eventos anuais. O cadastramento é contínuo, mas quanto antes se cadastrarem, maiores são as chances de serem selecionados. As inscrições e demais informações podem ser obtidas aqui.
Visite as exposições promovidas pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo
Exposição “Uberlândia além do tempo: Memória ilustrada”
Divulgação/PMU
A exposição “Uberlândia além do tempo: Memória ilustrada”, do artista Leo Borges, pode ser apreciada no Espaço Cultural do Mercado Municipal até o dia 1º de agosto, nos dias úteis, sempre das 12h às 17h. A exposição propõe um diálogo entre os patrimônios históricos e a consagração de novos espaços de memória, a partir de uma coletânea de desenhos de locações. O trabalho de Leo Borges conecta a antiga Uberlândia à nova, articulando passado e presente por meio do traço.
Exposição “Livro Kelppra”
Divulgação/PMU
A exposição “Livro Kelppra”, de Alex Frechette, interliga 11 pinturas e 11 músicas propondo um diálogo direto entre som e imagem e pode ser vista até o dia 14 de agosto, das 10h às 18h, nos dias úteis, na Oficina Cultural. O projeto une música e pintura para refletir sobre as transformações trazidas pelas tecnologias digitais. O trabalho assume um olhar crítico sobre temas como inteligência artificial, redes sociais e a mercantilização da criatividade, questionando como essas inovações moldam as relações humanas, os desejos e as subjetividades contemporâneas.
Exposição “As formas que contém o todo”
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A exposição “As formas que contém o todo” reúne pinturas e esculturas produzidas a partir de pesquisas de materiais e poéticas da Amazônia paraense. As produções dos artistas Francelino Mesquita e Jordana de Matos podem ser apreciadas até o dia 15 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 12h às 17h30, na Casa da Cultura.
A exposição reúne o trabalho de Francelino Mesquita, cujas esculturas e instalações exploram as poéticas dos rios, fauna, flora e vida cotidiana em confluência com a maior floresta tropical do mundo. A mostra retrata os impactos humanos ao meio ambiente, o garimpo predatório e as crises hídricas e climáticas na Amazônia.
A mostra também tem a produção de Jordana de Matos, artista visual do campo da pintura a óleo, cuja pesquisa tem o corpo físico como ponto de partida para o desdobramento das questões relativas ao corpo invisível e investigação das dimensões mais sutis da experiência. O minimalismo e a geometria são uma constante nesse trabalho, em contato, junção ou justaposição ao corpo que habita, cria e explora o espaço da existência.
Tornar-se preto: Meus laços de família
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Na exposição “Tornar-se preto: Meus laços de família”, João Buson compartilha fragmentos de sua história familiar por meio da gravura em campo expandido, explorando os laços afetivos que atravessam sua linhagem materna, marcada pela forte presença de mulheres negras. Ao longo de gerações, essas mulheres ocuparam um papel fundamental na criação e educação do artista, preservando e transmitindo costumes, crenças e valores cotidianos que moldaram sua identidade como homem negro. As obras destacam essas figuras como pilares centrais da comunidade negra, ao mesmo tempo que dialogam com experiências compartilhadas por muitas famílias negras brasileiras em que o matriarcado se revela como força ancestral e política.
A exposição pode ser visitada entre os dias 1° de julho e 3 de outubro, nos dias úteis, das 12h às 17h, na Sala Expositiva da Diretoria de Igualdade Racial, que fica no Centro Municipal de Cultura.