Por meio das equipes do Programa de Controle da Raiva, da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), a Prefeitura de Uberlândia já garantiu a proteção contra a raiva de 14.678 animais. A ação fez parte da primeira etapa da 41ª Campanha de Vacinação Antirrábica, que aconteceu de 14 de julho a 15 de agosto. A próxima fase acontecerá na zona urbana entre os dias 23 a 30 de agosto.
Receberam a dose da vacina cães e gatos com mais de três meses de vida, com exceção daqueles que estavam doentes ou no período de gestação ou lactação. “Para estes animais que não puderam receber a vacina, os tutores podem procurar, posteriormente, a Unidade de Vigilância em Zoonoses que faremos a vacinação quando estiverem dentro dos critérios”, reforçou a coordenadora do programa, Lilian Vieira de Andrade.
Etapa urbana
A próxima etapa da campanha será na zona urbana, com início no dia 23 de agosto. Serão disponibilizados 37 pontos fixos e mais os itinerantes, mapeados para atender a todos os setores da cidade. O atendimento acontece nos dias úteis, das 8h às 17h, até o dia 30 de agosto. O endereço dos pontos de vacinação estão disponíveis no Portal da Prefeitura (Cliquei aqui).
Para garantir a segurança dos donos e vacinadores, além de facilitar a aplicação das doses, é fundamental que a população leve os cachorros com coleiras. Para animais de grande porte ou agressivos, também é essencial o uso de focinheiras. Já os gatos devem estar envolvidos em toalhas ou em materiais adequados para proteção.
A coordenadora ressaltou ainda que não é necessário levar o cartão para garantir a imunização. Os proprietários receberão um comprovante, que poderá ser anexado aos documentos anteriores.
Combate à Raiva
As ações do Programa de Controle da Raiva acontecem permanentemente durante todo o ano, com orientações, trabalhos de bloqueio e monitoramento do vírus, além de um posto de vacinação no CCZ. Um conjunto de fatores que deixa Uberlândia há mais de 30 anos sem registros da doença em cães e gatos.
Mesmo com o município apresentando uma realidade positiva, a participação da comunidade é fundamental para manter os índices atuais. A doença não tem cura e leva os animais à morte em poucos dias após o surgimento dos primeiros sintomas. O mesmo acontece com o ser humano se não procurar atendimento médico rapidamente após ser mordido por algum cão ou gato.