O Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Uberlândia (Ipremu) informa que não manteve, nem mantém, qualquer vínculo ou aplicação financeira com o Banco Master, recentemente liquidado pelo Banco Central.
Em relação ao investimento citado na matéria do portal UOL, e replicado por outros veículos, o Ipremu esclarece que a operação foi realizada pela gestão anterior, entre os anos de 2013 e 2016, sem qualquer participação da administração atual. À época, tratava-se de aplicação em fundos sob administração da Foco DTVM Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários. Fundo que, segundo a própria redação do UOL, em contato com a direção do Ipremu, é que tem por meio de sócios comuns relação com o Banco Master.
Essas aplicações na DTVM foram objeto da Operação Encilhamento, conduzida pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, a partir de denúncia apresentada pela atual administração do Ipremu aos órgãos de controle, regulação e fiscalização, entre eles o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Ministério Público, a Polícia Federal e o Ministério da Previdência.
Os fatos foram amplamente expostos em 2017, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) realizada pela Câmara Municipal de Uberlândia, que contou com a colaboração do Ipremu.
Diante da divulgação de informações falsas sobre o assunto, a Diretoria-Geral do Ipremu registrou, em 19 de novembro, Boletim de Ocorrência (B.O.) de número 2025-053587082-001 junto à 7ª Delegacia de Polícia Civil de Uberlândia, com o objetivo de assegurar a correta informação à população de Uberlândia e, em especial, aos Servidores Públicos Municipais.
O Ipremu reafirma seu compromisso com a transparência, a responsabilidade e a segurança na gestão dos recursos dos Servidores Públicos Municipais de Uberlândia.