Uberlândia foi contemplada no setor de Saúde pelo programa Novo PAC, do Governo Federal, com uma unidade Policlínica. Na manhã desta terça-feira (30), o prefeito Paulo Sérgio assinou, no Centro Administrativo Municipal, termo de compromisso para dar início às obras da nova unidade de saúde regional, que será construída no bairro Planalto. Assinado durante evento sobre proposta de implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no município, o documento também contou com demais signatários como o diretor de programa da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, Nilton Pereira Júnior, e o superintendente executivo de governo da Caixa, Gustavo Pornaro.
A construção da Policlínica para atendimento regional em Uberlândia contemplará modelo elaborado pelo Ministério da Saúde e visa contemplar cerca de 200 mil pacientes. A partir do início das obras, a previsão é de que a unidade seja finalizada em até 24 meses. Para viabilizar a melhoria, o Governo Federal destinará recurso de, aproximadamente, R$ 16,9 milhões, com contrapartida do terreno cedido pelo Município.
Samu
Também no evento, a Prefeitura de Uberlândia reforçou, por meio do prefeito Paulo Sérgio, a necessidade de o município contar com garantias financeiras por parte do Governo Federal para seguir com o processo de implantação do Samu. A situação está pendente e depende da confirmação e oficialização por parte da União de que fará a recomposição de recursos e providenciará o custeio financeiro e material devido ao Município.
“Nossa Saúde é uma referência em todo o país. Mas, precisamos urgente que o Governo Federal e o Estado coloquem mais recursos em Uberlândia. Nos dispusemos a implantar o Samu, desde que o Governo Federal cumpra com a recomposição do Teto MAC. Estendo também a cobrança ao Estado, precisamos de mais investimentos na Saúde do município”, considerou o prefeito Paulo Sérgio.
Como parte do procedimento necessário para a implantação do Samu, a Prefeitura de Uberlândia cumpriu todas as exigências para adesão ao Consórcio Público Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência e Emergência da Macrorregião do Triângulo do Norte (Cistri). Esse processo está amplamente documentado por meio de ofícios enviados, tanto para a União quanto para o Governo de Minas, que vão do dia 6 de março até o dia 2 de julho deste ano.
Para tanto, serão obrigatoriamente necessárias as seguintes ações:
• Definição do custeio do Samu por parte do Ministério da Saúde e Governo de Minas;
• Liberação de recursos pelo Ministério da Saúde para possibilitar construção e custeio de 8 bases de Samu na cidade;
• Liberação de recursos para contratação de profissionais pelo consórcio CISTRI;
• Liberação do recurso pelo Ministério da Saúde para adequação e/ou construção das UAIs que se tornarão UPAs (R$ 8 milhões por unidade);
• Liberação do custeio pelo Ministério da Saúde para as UAIs que serão referência para os pacientes que porventura sejam atendidos pelo Samu;
• Compra das ambulâncias e entrega pelo Ministério da Saúde e entrega ao Governo de Minas (responsável por equipá-las e cedê-las ao Município).