O Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) deu início, na última semana, ao projeto-piloto de compostagem dos resíduos orgânicos das feiras livres de Uberlândia. A iniciativa tem como objetivo transformar restos de frutas, verduras e alimentos em composto orgânico, promovendo a redução do volume de lixo encaminhado ao aterro sanitário e incentivando práticas sustentáveis de reaproveitamento.

Por meio da ação, o Dmae passará a realizar a coleta dos resíduos orgânicos gerados nas feiras e encaminhá-los ao Pátio de Compostagem da autarquia, onde o material será processado e convertido em adubo rico em nutrientes. O composto produzido será utilizado em hortas, jardins e áreas verdes públicas, fechando o ciclo sustentável de aproveitamento de resíduos e contribuindo diretamente para a melhoria da qualidade ambiental da cidade, seguindo as diretrizes do prefeito Paulo Sérgio.

Durante a fase de testes do projeto, serão avaliados dois modelos de coleta com o objetivo de identificar o formato mais eficiente e adequado à rotina dos feirantes. No Modelo 1, a coleta ocorrerá no mesmo dia da feira, com a entrega e o recolhimento das bombonas (recipientes utilizados para armazenar e transportar os resíduos orgânicos gerados nas feiras) realizados de forma simultânea. Os testes dessa modalidade estão programados para os dias 6 e 13 de novembro.

No Modelo 2, a proposta é realizar a coleta no dia seguinte à feira. Nesse caso, as bombonas serão entregues aos feirantes no dia do evento e recolhidas no dia posterior. Os testes dessa segunda etapa estão previstos para os dias 27 de novembro e 4 de dezembro, possibilitando uma análise comparativa entre os modelos e a definição do formato mais viável para implantação definitiva.

De acordo com o coordenador da Gerência de Resíduos Sólidos e Economia Circular do Dmae, Arthur Rosa Públio, o projeto reforça o compromisso da autarquia com a sustentabilidade urbana e com a conscientização ambiental. “A compostagem é uma forma eficiente de dar destino correto aos resíduos orgânicos, evitando o descarte no aterro e devolvendo ao meio ambiente um material útil, que pode ser reaproveitado como adubo. É um ganho ambiental e social para toda a cidade”, destacou.

Além de contribuir para a redução de impactos ambientais, a iniciativa fortalece a educação ambiental entre feirantes e consumidores, estimulando a participação coletiva na gestão responsável dos resíduos.