A Prefeitura de Uberlândia apresentou, nesta terça-feira (16), os números da edição 2025 do “Pacto pela Alfabetização” quanto aos processos de letramento e de conhecimentos em matemática, realizados junto aos estudantes municipais até a conclusão do 2º ano do ensino fundamental. O panorama evidencia resultados positivos na rede municipal de ensino, comprovando a eficácia do programa. O projeto foi realizado por meio de uma política colaborativa mantida entre a administração municipal, o Instituto Raiar e o Instituto Projeto de Vida.
De acordo com os dados, quanto à proficiência em leitura, o Pacto alcançou 70% no 1º ano e 80% no 2º ano do ensino fundamental. Em relação aos conhecimentos em matemática, no 1º ano o índice chegou a 81% e no 2º ano a 87%. Neste ano, o programa foi desenvolvido junto a 11.459 estudantes provenientes de 429 turmas do 1º e 2º ano de 58 escolas municipais.
O prefeito Paulo Sérgio destacou a importância do resultado. “O Pacto pela Alfabetização foi implantado logo após a pandemia da Covid-19 para minimizar os efeitos negativos na alfabetização das crianças. Diante dos excelentes resultados obtidos, resolvemos manter o programa em nossas escolas. Essa política pública demonstra que estamos no caminho certo para melhorar ainda mais a educação municipal”, disse o prefeito Paulo Sérgio.

“Toda a equipe da Secretaria Municipal de Educação, como os nossos professores e diretores, estiveram engajados no processo. Quem mais ganha com esses resultados são as crianças, alfabetizadas na idade certa e preparadas para seguir aprendendo com confiança”, ressaltou a secretária municipal de Educação, Tania Toledo.
Os resultados do Pacto são oriundos da aplicação de avaliações diagnósticas ao longo do ano. A metodologia utilizada abrangeu material didático unificado em toda a rede municipal de ensino, formações continuadas para os profissionais, avaliações diagnósticas, visitas técnicas às escolas e acompanhamento de resultados com avaliações das conquistas e correções de lacunas de aprendizagem quando necessário.

Para a professora do 1º ano do ensino fundamental I da Escola Municipal Estudante Mirelly Fernandes Souza, Patrícia Rodrigues Morais, o Pacto resgatou o aprendizado das crianças no pós-pandemia. “O Pacto traz um material estruturado, onde as crianças aprendem que cada letra tem um som e esse som tem um grafema. Então, não é um método decorado, como no modelo tradicional. Nós vimos uma mudança muito drástica. As crianças estão sendo alfabetizadas já no primeiro ano. Os resultados nos surpreenderam, foram muito bons”, contou.
O Pacto atende aos preceitos da Política Nacional de Alfabetização (PNA), conduzida pelo Ministério da Educação (MEC). A PNA visa elevar a qualidade da alfabetização, combater o analfabetismo em todo o território brasileiro e promover práticas de alfabetização mais eficazes, a fim de criar melhores condições para o ensino e a aprendizagem das habilidades de leitura e de escrita em todo o país.