Secretaria de Cultura

Mercado Municipal

Mercado Municipal

  • Tombado como Patrimônio Histórico Municipal pela Lei nº 8.130 de 29/10/2002. Registrado no Livro do Tombo Histórico, Inscrição VII, pág. 09. (Conjunto das edificações que compõem o Mercado, seu calçamento de pedras e a árvore Figueira Branca).
  • A construção do prédio do Mercado Municipal de Uberlândia está diretamente relacionada com a história política do País, pois esta obra faz parte de um tempo em que as decisões sobre a construção de prédios públicos estavam diretamente relacionadas às deliberações de Interventores Estaduais e Municipais.
  • Naqueles anos, final da década de 1930, em Uberlândia era hábito e costume da população o comércio ambulante feito por chacareiros que colocavam sobre os ombros as gamelas com a “carne verde” ou empurravam pelas ruas seus carrinhos de mão com frutas e verdura. O pão e o leite eram colocados pelo charreteiro sobre os muros das residências. Um cotidiano pautado pela cadência de passos que permitiam a convivência, a cortesia dos gestos e o sonho de construção de uma cidade moderna.
  • Na urdidura deste cotidiano, o Interventor Municipal solicitou em 1939 que a Secretaria de Viação e Obras Públicas do Estado enviasse projetos para a construção de um prédio para abrigar o Mercado Municipal de Uberlândia, procurando regulamentar as questões relacionadas às exigências sanitárias na cidade, ao mesmo tempo em que atendia a uma antiga aspiração local, pois desde o ano de 1923 a comunidade já havia aprovado uma Lei Municipal que autorizava a sua construção. 
  • A inauguração deste prédio, onde ainda hoje funciona o Mercado Municipal, ocorreu dia 25 de dezembro de 1944.
  • O Mercado foi construído para abrigar o comércio local de hortifrutigranjeiro e, desta forma, funcionou por mais de seis décadas. Neste período, passou por algumas adequações e ampliações, mas permanece como representação da arquitetura moderna. O artista local Geraldo Queiroz pintou em algumas paredes externas do prédio representações dos comerciantes e trabalhadores comuns que utilizavam este espaço para as suas atividades.
  • Sendo este o único estabelecimento do gênero, à medida que a cidade crescia, a sua ampliação tornou-se necessária. Na administração do Prefeito Tubal Vilela da Silva (1951-1955), foi construído um prédio anexo, voltado para a Av. Getúlio Vargas para abrigar um restaurante popular e uma estufa para o amadurecimento de verduras. Este local se constituía em um pavimento térreo encimado por um terraço aberto que dava acesso à três salas cobertas com laje, situadas na extremidade esquerda da fachada voltada para a Avenida Getúlio Vargas. O acesso ao segundo pavimento se dava pela rampa lateral ao prédio.
  • O projeto de extensão não foi concluído e o lugar foi transformado em um local para novas lojas no pavimento térreo. O pavimento superior foi cedido à UESU (União dos Estudantes Secundaristas de Uberlândia) até o ano de 1964. Posteriormente, foi ocupado por outras atividades como Banda Municipal que ali ensaiava seu repertório, Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas.
  • Em 1959, na gestão do Prefeito Geraldo Ladeira, foram construídos seis cômodos, na lateral esquerda do prédio principal, destinados à instalação de açougues, além de novos sanitários localizados no pátio. Em 1972, no governo do Prefeito Virgílio Galassi foi construído um cômodo para o depósito de frutas anexo às lojas do fundo.
  • Com a criação da Central de Abastecimento Regional do Triângulo – CEART, em 1977, o Mercado Municipal perdeu sua função de concentrador do comércio atacadista hortifrutigranjeiro, ficando apenas com o comércio varejista.
  • Em 1985, foi criado mais um anexo em seu pátio, destinado a receber a administração, o PRONAV – Programa Nacional de Voluntários e um cômodo para depósito. A partir de 1995, nas gestões dos Prefeitos Paulo Ferolla da Silva e Virgílio Galassi os prédios centrais, laterais direito e dos fundos foram restaurados.
  • No ano de 2009, o prédio passou por um processo de restauração e em 2013 foi realizada a troca do telhado, troca do forro e a manutenção da pintura.  Hoje, além do comércio com frutas, verduras e produtos artesanais, os frequentadores do Mercado também consomem Cultura e Arte. Parte do prédio que, por muito tempo, era utilizado para fins diversos foi destinado a abrigar uma Galeria de Arte e um Teatro de Bolso para 100 pessoas e outras atividades culturais.
  • As obras de arte, que foram feitas nas paredes externas do prédio quando construído, foram restauradas e são motivos de admiração por parte da população que as conheceram no passado, como também daquelas pessoas que não as conheciam e que passaram a admirá-las.
  • Para a realização desse trabalho, os profissionais se preocuparam em recuperar a originalidade dos elementos da fachada porque perceberam o sentimento de pertencimento e a memória da população local que, cotidianamente, paravam frente as obras e recordavam os tempos de quando brincavam naquele lugar ou acompanhavam seus pais ou avós nas compras, ou mesmo quando simplesmente ficavam olhando o artista trabalhar os desenhos nas paredes. Lembranças vivas de muitos transeuntes que passam pelo Mercado!
  • A restauração e recuperação do prédio do Mercado é parte de um esforço contínuo de mostrar à população seu passado, suas histórias e a determinação em construir uma cidade pautada no futuro, considerando a importância de nosso passado.
  • A inauguração do Mercado nos anos 1944 deu início a um processo de substituição de um sistema de vendas itinerante e informal por um sistema organizado em espaço institucional. A sua arquitetura marcou também a mudança que a paisagem urbana começava a sofrer, com a introdução de novas técnicas construtivas e formas mais lineares e simplificadas, em substituição aos edifícios ornamentados que caracterizavam as construções anteriores.
  • O Mercado tornou-se referência para um comércio regular que acontecia em seu interior ao lado daquele informal que se espalhava em sua área externa, evidenciando ser um lugar de atração econômica e social para a população local.

Endereço: Rua Olegário Maciel, 255 – esquina com Av. Getúlio Vargas – Centro
Atendimento das lojas: Segunda a sábado: 8h às 18h e Domingo das 8h às 12h
Atendimento dos bares: Terça a domingo: a partir das 11h, Espaço Cultural Atendimento ao público de segunda a sexta: 12h às 18 Telefone: (34) 3235-7790
Administração do local: A administração do Mercado Municipal é feita pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.
Mais informações:  Rua Olegário Maciel esq. com Av. Getúlio Vargas Telefone: (34) 3235-7790 Atendimento ao público: 12h às 18h

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