Na tarde desta quinta-feira (14), os estudantes das redes pública e privada de Uberlândia participaram da solenidade de premiação da 24ª Feira Ciência Livre no auditório Cícero Diniz, no Centro Administrativo Municipal. Durante a cerimônia, foram entregues troféus aos melhores trabalhos em cada categoria e medalhas de participação.
Os alunos da rede municipal de ensino foram destaque, com cinco troféus acumulados para os trabalhos dos ensinos fundamentais I e II. Além disso, os projetos da E. M. Antonino Martins da Silva e da E. M. Sebastião Rangel foram agraciados com os 1º e 2º lugares, respectivamente, no prêmio Ciência Viva no Campo. Os trabalhos foram expostos e apresentados na última quarta-feira (13) durante o segundo dia da mostra e foram avaliados por uma banca.
Realização de um sonho

Levando o troféu de primeiro lugar na categoria Ensino Fundamental I, o trabalho “Café, para que me serves? O aliado da bioeconomia” deixou os alunos da Escola municipal Sebastiana Silveira Pinto orgulhosos. “Foi emocionante. Depois de tudo que fizemos, todo o trabalho que tivemos, recebemos o prêmio de primeiro lugar. Poderíamos até ter perdido que eu estaria feliz. Realizei o meu sonho de conhecer a UFU”, contou um dos membros da equipe, Arthur Gabriel Alvarenga Passos. Além deste, a escola também foi premiada com trabalhos no segundo e terceiro lugar da modalidade.
Duplamente Premiado

Autor do trabalho “Novas tecnologias sustentáveis para subsistência do homem do campo”, orientado pela professora de matemática Valdirene Vieira, Samuel Amaral Freitas, do 9º ano da E.M. Antonino Martins da Silva, do distrito de Martinésia, contou com muito aprendizado e apoio para realizar o projeto. “Foi muito importante para mim esse reconhecimento, principalmente pelo apoio que tive da minha professora e família. Fiz uma maquete maravilhosa, gostei muito. Estou muito empolgado, animado”, relatou.
O trabalho, além de premiado na categoria Ensino Fundamental II (Interdisciplinar), também levou o 1º lugar no Ciência Viva no Campo, o que foi motivo de comemoração para a professora Valdirene. “Ele veio com a ideia de ajudar o homem do campo usando a tecnologia e aprendeu a programar arduíno. Foram quatro meses nos reunindo todas as semanas para chegar nesse resultado. É gratificante demais. Falando dele como aluno, ele é exemplar, oque todo professor sonha em ter”, contou.
24ª Feira Ciência Viva

Durante a terça-feira, foram apresentados 47 projetos de escolas públicas e privadas de Uberlândia. Destes, 18 pertenciam a oito instituições da Rede Municipal: E.M. Professor Mário Godoy Castanho, E.M. Sebastião Rangel; E.M. Odilon Custódio Pereira; E.M. Antonino Martins da Silva; E.M. Sérgio de Oliveira Marquez; E.M. Sebastiana Silveira Pinto; E.M. Professora Gláucia Santos Monteiro; e E.M. Doutor Joel Cupertino Rodrigues.
Os temas variaram entre economia circular, plantas alimentícias não convencionais, robótica, cafeicultura, economia solidária, entre outros. O evento é promovido pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Museu Diversão com Ciência e Arte (Dica/UFU), Prefeitura Municipal de Uberlândia, Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM).
Conforme o coordenador da Feira Ciência Viva, Adevailton Bernardo dos Santos, o diálogo interinstitucional é forma de popularização da ciência. “Temos o objetivo que as escolas desenvolvam atividades de iniciação científica com seus estudantes. Então é uma forma onde os estudantes são mais ativos no aprendizado, então isso cria enormes condições para que eles se desenvolvam muito melhor e mais rapidamente”.