Já se foi o tempo em que a figura paterna se bastava unicamente na responsabilidade financeira da casa. Atualmente, os homens estão percebendo que os deveres em relação à paternidade são mais amplos e similares aos das mulheres no âmbito da maternidade. Para descrever este cenário, expondo desafios, medos, prazeres e evoluções, a plataforma Cultura em Casa, do portal da Prefeitura, traz um especial com relatos sinceros e maduros do músico Jack Will e do fotógrafo e videomaker Felipe da Silva, ambos “pais de primeira viagem”.
O material produzido com sensibilidade pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo conta também com a participação da psicóloga Rejane Suely Ribeiro, que, com vasto conhecimento, expõe as mudanças da paternidade ao longo dos anos, os benefícios nos laços que a proximidade entre pai e filho traz, o medo em relação ao novo papel e como encarar o desafio da paternidade. Segundo a profissional, ser pai vai muito além de parentesco sanguíneo. “Além do pai biológico, a sociedade precisa lembrar que temos outros formatos, como os pais afetivos que são os pais adotivos, padrastos, tios, dentre outros”, frisou a psicóloga.
Para Felipe, a paternidade era sinônimo de muito receio. “Eu sempre tive muito medo de ser pai. Minha mãe me criou sem pai biológico, em algum momento ela encontrou meu padrasto que é incrível, mas, mesmo assim, eu tinha receio de ser pai. Hoje, tudo mudou e eu lido muito bem com isso.”
Já para Jack Will, que dividia o mesmo sentimento de Felipe, o temor foi amenizado pelo apoio que recebeu da parceira. “Eu tinha medo de cuidar de uma outra pessoa até porque o meu trabalho é muito instável. Mas o legal da vida é a parceria. Houve muito diálogo com a mãe de meu filho e fomos aprendendo a lidar com tudo isso.”
Para conferir o Especial Dia dos Pais do Cultura em Casa, o vídeo já está disponível na plataforma (clique aqui).