Depois das etapas de oficinas realizadas em 2022 e da pesquisa da Fiocruz sobre a implantação da Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) na Atenção Primária aplicada no município, os profissionais do Comitê Gestor da Pesquisa Local (GPD– UDI) participaram, nesta quinta (29) e sexta-feira (31), do seminário para avaliação dos resultados e discussão das recomendações para que a cidade continue com uma cobertura adequada no acompanhamento nutricional. As reuniões aconteceram no Centro Municipal de Estudos e Projetos Educacionais Julieta Diniz (Cemepe) e na UFU.
O seminário “Avaliação Participativa e Vigilância Alimentar e Nutricional em Minas Gerais: apresentação dos resultados e discussão das recomendações” faz parte da pesquisa financiada pela Rede de Programas de Políticas Públicas, Modelos de Atenção e Gestão do Sistema e Serviços de Saúde (PMA), da vice-presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz e contou também com apoio e participação da Diretoria de Promoção à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais.
Os profissionais do Comitê Gestor da Pesquisa Local (GPD– UDI) e participantes avaliaram os resultados da pesquisa e discutiram as recomendações prioritárias para o município durante o seminário. Segundo a referência técnica do Município no setor de Vigilância Alimentar e Nutricional, Isabel Lima, Uberlândia obteve um resultado positivo dentro do que foi analisado, e agora o foco é colocar em prática as recomendações para aprimorar o trabalho.
“A implantação da vigilância alimentar no município foi considerada ‘satisfatória’, mas ainda podemos melhorar. Após a pesquisa e discussão dos dados, um ponto importante verificado é a necessidade de melhorar a comunicação e o apoio intersetorial para continuar ampliando a cobertura do nosso acompanhamento, principalmente o acompanhamento de pessoas em vulnerabilidade social, além de elaborar uma política municipal de vigilância alimentar e nutricional”, disse Isabel.
O seminário também contou com representantes da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), do Conselho Municipal de Saúde, da Superintendência Regional de Saúde, representantes da sociedade civil organizada e pesquisadoras do Laboratório de Avaliação de Situações Endêmicas Regionais (LASER), da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz).