Destaque nos últimos anos, o compromisso da gestão com a saúde pública ganha mais um avanço com o depósito inicial da desapropriação do antigo prédio do Hospital Santa Catarina, hoje Anexo do Hospital Municipal. O imóvel foi usado durante a pandemia como especialidade de tratamento da COVID-19. Com a redução significativa de casos e internações pela doença, a Prefeitura tem trabalhado em uma nova remodelação, desde a última semana, e iniciou o atendimento também de outras enfermidades no local.
A desapropriação do prédio permitirá ainda mais segurança e recursos para uma assistência de qualidade em saúde pública. Para tal, o depósito inicial à disposição da Justiça ocorreu nesta quarta-feira (29), com primeira parcela no valor de aproximadamente R$ 9,2 milhões. O montante foi aprovado como crédito complementar pelo Legislativo no último dia 23.
O restante será depositado anualmente, até o pagamento total do prédio avaliado inicialmente em aproximadamente R$ 27 milhões. Do valor inicial, mais de R$ 7,5 milhões são recursos dos Termos de Ajustamento de Conduta formados pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal. Além disso, o pagamento do saldo será também feito por meio de recursos de Termo de Ajuste de Conduta (TACs) já firmados.
“Nossas ações, principalmente em Saúde, são pensando a longo prazo. Aqui em Uberlândia, não fizemos hospital de campanha. Fizemos mais uma unidade de saúde para a nossa gente, que já está atendendo, atualmente, outras doenças”, destacou o prefeito Odelmo Leão.
Remodelação
A nova remodelação do Anexo do Hospital Municipal ocorre desde o último dia 20, de forma gradativa. O atendimento é destinado a pacientes oriundos das Unidades de Atendimento Integrado (UAIs) que precisam de internação em enfermaria ou UTI. As internações começaram na semana passada e, até o momento, são 10 pacientes na UTI e 15 na enfermaria com cuidados para várias enfermidades, como pneumonia bacteriana grave, AVC, insuficiência cardíaca, entre outros.
O município reforça que essas novas áreas estão em total isolamento das demais dependências destinadas ao atendimento exclusivo para pacientes com Covid-19. Este setor será mantido, uma vez que o vírus ainda está em circulação e há novos casos diagnosticados.